Chegou a hora de elencar as melhores leituras do ano que passou. Teve muita coisa boa dentre livros e quadrinhos que eu recomendo. Pra variar, eu li mais graphic novels do que qualquer outra coisa. Algo que, pelo visto, se repetirá em 2018. Mas chega de prosa. Aí vão as minhas leituras favoritas de 2017:
Eis, com um atraso monumental, minha lista contendo os melhores e os piores filmes de 2017. A relação compreende os títulos que entraram em circuito nacional no ano passado, isto é, que estrearam nos cinemas brasileiros. Minha frequência nos cinemas não foi tão grande quanto eu gostaria, mas assim seguimos. Vou procurar ver mais filmes em 2018. E, como em todo ano, destaco que listas são subjetivas em essência. Estão aí para os outros concordarem ou discordarem e, sobretudo, respeitarem.
Geralmente, eu faço minhas listas com bastante antecedência, mas não tem me sobrado muito tempo para equilibrar uma rotina de postagens no blog com os dois (na verdade, três) empregos e outros afazeres, como ler, assistir filmes e séries e dar atenção à minha vida pessoal porque ninguém é de ferro. Mas pretendo fazer minhas listas de filmes e livros favoritos de 2017 ainda este mês.
Não que alguém se importe, na verdade...
A habitual lista de momentos em séries, eu ficarei devendo por conta do fato de que deixei minhas séries meio de lado este ano. Revi Twin Peaks e alguns dos meus episódios favoritos de Marvel's Agents of SHIELD. Finalmente assisti Jessica Jones e não sobrou muito tempo para ver os hits de 2017.
Sem falar na depressão, no quadro clínico de bipolaridade, nos breakdowns, no constante desânimo e frustração.
Mas vamos falar de coisas boas (ou nem tão boas): meus primeiros erros e acertos de 2018! Bora lá!
Não há nada que eu possa dizer a respeito do caso da blogueira que fez a dieta da lipo que já não tenha sido dito por milhares de pessoas internet afora.
Para quem andou perdido em Marte pelas últimas semanas, a blogueira a quem me refiro, garantiu a seus inúmeros seguidores que fez uma dieta rigorosa, baseada apenas em
comidinhas da terra, e depois foi desmascarada em uma live do facebook, onde, acidentalmente revelou que fez lipoaspiração
Apenas posso ecoar os brados de quem afirma que o corpo é dela e ela tem dinheiro, portanto, está no seu direito de recorrer a cirurgias estéticas. Mas que ela foi irresponsável ao enganar seus milhares de seguidores - ela é uma das maiores e mais populares digital influencers do Brasil (sério que isso agora é profissão?) - dizendo que finalmente alcançou o peso ideal e chegou ao corpo perfeito apenas com reeducação alimentar e exercícios, preocupando-se em incluir em seu cardápio apenas comidinhas da terra.
O corredor também pode ser encarado como uma peça da casa ao invés de um simples local de passagem e acesso para outros cômodos. Isto é, o corredor não precisa se limitar a paredes vazias e a serem vítimas constantes do ostracismo durante o planejamento da decoração.
O Amor é Estranho é um filme de 2015, dirigido por Ira Sachs, estrelado por Alfred Molina e John Lithgow, e narra a história do casal George e Ben que, após muitos anos vivendo juntos, decidem finalmente se casar. Pouco tempo após a cerimônia, George é demitido de seu emprego em uma escola católica de Manhattan, onde ministrava aulas de música. O motivo é bem evidente. Diante de problemas econômicos, o casal é obrigado a vender o apartamento onde residiam e passar a viver de favor na casa de parentes.
A sutileza narrativa e honestidade de O Amor É Estranho me cativaram a ponto de elegê-lo como um dos melhores filmes lançados por aqui em 2015. Uma produção excepcional, precisa ao retratar um casal gay que está há quarenta anos juntos, sem recorrer a clichês ou discursos panfletários. O foco é nas relações familiares, nos vínculos afetivos entre os personagens, sempre com um tom intimista e sensibilidade à flor da pele. A interação entre Alfred Molina e John Lithgow, que interpretam o casal - ambos em momento inspirado de suas carreiras - é não apenas convincente como fantástica e os quotes são a cereja no topo do bolo. O diretor Ira Sachs mostra, com este longa, que não é necessário premissas super elaboradas, narrativas intrincadas ou cenas catárticas para compor ótimo cinema e nos entrega uma pequena pérola da sétima arte.
Abaixo, um de meus quotes favoritos:
Nunca fico entediado em minha própria companhia. São as outras pessoas que me deixam louco, às vezes. Não me interprete mal, eu adoro pessoas. É que eu não me dou bem com multidões. Prefiro conhecer as pessoas conversando do que ficar com um copo de vinho na mão e um sorriso tolo no rosto.
*Salut*