[78 Rotações] As brigas que ganhei, as brigas que perdi...
 |
No Coração da Tempestade de Will Eisner (Clique na imagem) |
Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Perder a a razão nunca adiantou nada. Nunca valeu a pena. Causava mais mal a mim do que aos outros, portanto passei a ignorar. Especialmente os passivo-agressivos que são uma das piores espécies. Aquelas pessoas que tentam, a todo custo, arrancar uma reação extrema sua recorrendo às famigeradas
indiretas, partindo para a provocação, para as agressões verbais camufladas, cutucando insistentemente, atacando de maneira velada . E, quando finalmente atingem o objetivo, ou melhor, acertam no alvo, vem com a clássica:
Nossa, por que você se ofendeu? não era de você que eu estava falando... a crítica não era direcionada a ninguém especificamente.
É muito difícil não perder a paciência com os passivo-agressivos, mas recentemente aprendi (enfim!) que tudo o que eles querem é atenção. E, talvez, a psicologia explique melhor, mas creio que devem ser pessoas que sofrem de profunda carência...
Já me envolvi em algumas brigas, sim. Nunca envolvendo violência física, mas verbal. Não sei qual das duas é a pior. A primeira deixa marcas, escoriações e ferimentos graves. A segunda também deixa feridas, mágoas, também causa dor... e, às vezes, mais profunda do que um tabefe. Num instante de raiva, não adianta querer falar alguma coisa. Até porque não
falamos quando estamos enfurecidos.
Gritamos. Perdemos a linha e proferimos palavras das quais nos arrependemos quase que imediatamente. Dizemos o que não gostaríamos de ter dito. Não há forma de se resolver as coisas de cabeça fervendo.
Ensinamentos antigos...
2 comentários: